Como eu fiquei grávida, como você ficou grávida... nada disso importa. O que importa é o resultado.
O que importa é: o que fazer agora.
Inicialmente, pensa-se em aborto.
Eu não realizei o aborto, apesar de terem me oferecido. E eu não aconselho aborto para ninguém. Gostaria aqui de dizer que, por favor, não aborte.
O governo brasileiro considera o aborto ilegal, salvo certas exceções, e assim várias jovens acabam em clínicas ou tomando remédios e chás perigosos. Essas substâncias podem não causar o desligamento total do embrião, ou ainda causar um sangramento exagerado do útero, infecções e morte.
Nos meus estudos, aprendi Embriologia Clínica, um assunto que mostra uma série de danos que os bebês sofrem de diversas causas. O aborto mal conduzido e não eficiente pode fazer com que o bebê fique deformado, deficiente e com uma expectativa de vida muito baixa, ou passar uma vida inteira com problemas de saúde que não precisava ter tido.
Além das complicações de saúde, que podem ser tanto para a mãe como para o bebê, gostaria de lembrar que muitas vezes o aborto traz um remorso muito grande, mudando a forma como aquela mulher vê o mundo e suas relações com as pessoas, especialmente se o aborto houver sido contra sua verdadeira vontade. Algumas vezes essas mulheres não conseguem mais engravidar.
Assim, amigas, se quiserem mesmo abortar, ninguém pode impedi-las, mas pensem com muito cuidado e pensem se vale mesmo à pena arriscar tudo. Afinal, ter filhos não é impossível, muitas mulheres em situações de vida nada fáceis conseguem e dizem ter nos filhos a força necessária para acordar todos os dias.
Uma coisa é pensar: Se acontecer comigo eu tiro. Outra coisa é saber que há uma vida dentro de você e ter coragem de faze-lo. Independente da situação, é algo impossível. Ao menos está sendo para mim.
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